O Poder do Básico no Recrutamento: Aprendendo com a Caneta Bic

Autor: Lucas Ribas

A caneta Bic é um exemplo clássico de como fazer o básico com excelência pode gerar resultados duradouros. Desde o seu lançamento, o design permaneceu praticamente o mesmo: simples, funcional e acessível. A marca compreendeu o que o público precisava — uma caneta que escreve bem, é confiável e barata — e não tentou reinventar algo que já cumpria perfeitamente sua função.

No contexto de recrutamento e seleção, o princípio é semelhante. Antes de buscar metodologias complexas ou processos sofisticados demais, é essencial dominar o básico: entender a cultura da empresa, definir com clareza o perfil do candidato e conduzir entrevistas que realmente avaliem competências técnicas e alinhamento com os valores organizacionais.

O básico bem-feito gera grandes resultados

Quando esses elementos essenciais são aplicados com rigor e consistência, o resultado é um processo seletivo eficiente, com contratações que permanecem e evoluem junto ao negócio — assim como a Bic, que continua líder no mercado mesmo após décadas. A simplicidade bem executada não significa falta de estratégia, mas sim foco no que realmente importa para garantir assertividade, retenção e produtividade.

Jim Collins, em Empresas Feitas para Vencer, reforça que “ter as pessoas certas no ônibus” é mais importante do que decidir para onde o ônibus vai. Esse conceito se aplica diretamente ao recrutamento: antes de buscar inovações ou soluções mirabolantes, é preciso garantir que cada contratação seja cuidadosamente pensada e alinhada à estratégia e cultura da empresa.

Como aplicar o princípio da Bic no recrutamento

  1. Entender a cultura organizacional: Conhecer valores, comportamentos e objetivos da empresa é a base para selecionar candidatos que se encaixem e prosperem no ambiente corporativo.
  2. Definir perfis claros: Estabelecer requisitos técnicos e comportamentais bem detalhados evita erros de contratação e desperdício de tempo.
  3. Aplicar entrevistas estruturadas: Avaliar competências, experiências e alinhamento cultural com métodos padronizados aumenta a confiabilidade do processo.
  4. Utilizar ferramentas de apoio: Testes de personalidade, avaliações técnicas e dinâmicas comportamentais ajudam a validar hipóteses sobre o candidato.
  5. Dar feedback consistente: Comunicação transparente fortalece a marca empregadora e garante que o candidato entenda os critérios do processo.

Líderes e referências que reforçam o básico

Além de Jim Collins, outros autores e líderes destacam a importância de fazer o básico de forma excelente. Jack Welch, ex-CEO da GE, afirmava que investir na escolha certa de pessoas era a principal responsabilidade de qualquer gestor. Geoff Smart, em Who: The A Method for Hiring, detalha como métodos estruturados e repetíveis aumentam significativamente a assertividade nas contratações.

O que esses exemplos mostram é que não é necessário reinventar a roda para ter sucesso no recrutamento. O diferencial está em executar cada passo do processo com disciplina, clareza e consistência.


Benefícios de dominar o básico no recrutamento

  • Redução de turnover: Contratações alinhadas à cultura permanecem por mais tempo.
  • Maior engajamento: Profissionais motivados se dedicam mais e entregam resultados melhores.
  • Economia de tempo e recursos: Processos estruturados evitam retrabalho e custos com demissões.
  • Fortalecimento da marca empregadora: Candidatos percebem seriedade e organização, aumentando a reputação da empresa.

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